Santoantoniense é investigado por aplicar golpe do amor e furtar imóveis no Brasil e no exterior

Foto: Reprodução / Redes Sociais

O santoantoniense Magno Joseph Dantas Couto foi flagrado por câmeras de segurança levando objetos de apartamentos, além de ser acusado por mulheres de enganar financeiramente durante relacionamentos. Ele é investigado por aplicar golpes do amor e alugar imóveis no Brasil e no exterior para furtar objetos.

A artista plástica Jade Darian, vítima da prática estelionatária, contou em entrevista ao Fala Brasil, da Record TV, que perdeu cerca de R$ 17 mil.

“Demonstrava ser um rapaz muito gentil, muito educado. Ele também usava muito a imagem da família. Dizia que fazia medicina, estava no sétimo semestre, falando até sobre casamento”, relatou Jade.

Ela disse que acreditou que o suspeito tinha problemas bancários e acabou fazendo empréstimos. “Imagine levar anos para juntar dinheiro e perder tudo em menos de 10 dias. Eu estava apaixonada no começo do relacionamento”, acrescentou.

Além do golpe do amor, Magno é acusado de alugar apartamentos por temporada e furtar eletrodomésticos, televisores e até aparelhos de ar-condicionado. Em um caso registrado no centro de São Paulo, câmeras flagraram o momento em que ele esvazia um imóvel. Situação semelhante já foi identificada até na Bolívia.

O empresário Sergio Butakka, que teve prejuízo de cerca de R$ 6 mil, contou que desconfiou antes de novas perdas.

“Quando venceu, antes de vencer, ele veio com uma conversinha que precisava renovar, mas o pai não estava indo na Bahia. Ele mandou até mensagem estranha, como se fosse o pai falando com ele que estava na fazenda e não levou o celular de Pix. Ali já me deu um alerta”, disse.

A Record informou que tentou contato com Magno e familiares, mas não obteve retorno. Um parente que não quis ser identificado declarou que sofre com o comportamento do jovem.

“Esse garoto aprontou demais aqui na cidade da gente. Infelizmente, teve esse desvio. Ele é estelionatário, fez o que podia. Aqui na cidade não aparece, nem eu quero. A última vez que soube dele, estava morando na Irlanda há dois anos. Para mim, ele não existe”, afirmou.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os casos seguem em investigação. As vítimas pedem justiça.

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