
Irmã Dulce é lembrada por sua fé inabalável e compromisso incansável com os necessitados, uma devoção que lhe rendeu a adoração de muitos. Diariamente, cerca de 1500 pessoas visitam o Santuário de Santa Dulce dos Pobres para expressar gratidão por bênçãos recebidas.
Maria Rita Pontes, sobrinha de Santa Dulce e superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), foi profundamente influenciada por sua tia desde a infância. Após concluir o curso de jornalismo, dedicou-se a promover a Osid por meio de matérias em veículos de comunicação do Rio de Janeiro, até ser chamada a participar do conselho de administração da instituição. Com o falecimento de Dulce, assumiu a tarefa de perpetuar seu legado. “Apesar de sua voz suave e delicadeza, ela era resoluta em suas decisões. Sua conexão com os devotos é intensa, atraindo pessoas do Brasil e do mundo para suas preces e agradecimentos,” relata.
Rita Bonfim, uma aposentada de 60 anos e voluntária da Osid, teve um breve encontro com Irmã Dulce, marcado por emoção intensa, incapaz de proferir palavras, apenas chorou enquanto era confortada pela freira. Sua devoção a Santa Dulce se fortaleceu após a experiência de cuidar de uma idosa não relacionada à sua família, que faleceu em 1992. Bonfim orou por capacidade de cuidar de seus próprios pais na velhice, desejo que se realizou ao se aposentar aos 52 anos, dedicando-se a eles por mais de sete anos.
Vera Lúcia Silva, de 70 anos, conheceu Santa Dulce enquanto passava pelo Largo de Roma e manteve sua fé nela ao longo dos anos. Recorreu à santa em busca de ajuda para o filho conseguir um emprego. “Sou imensamente grata. Meu filho, recém-formado em eletromecânica, foi ao Rio de Janeiro em busca de trabalho. Fui até o túmulo, orei de joelhos pedindo ajuda, e ela intercedeu, garantindo um emprego a ele,” compartilha Silva.
Fonte: Correio