
Previsto para acontecer nesta quarta-feira (24), o julgamento de Alexandre Passos Silva Góes, acusado pelo feminicídio da jovem quilombola Elitânia de Souza, foi adiado para o dia 31 de julho, às 9h30, no Fórum Augusto Teixeira de Freitas, em Cachoeira (BA). É a quinta vez que o julgamento é adiado.
Com o adiamento do júri popular, foi remarcado também o ato organizado pelo Odara – Instituto da Mulher Negra e pela Tamo Juntas – Assessoria Multidisciplinar Gratuita para Mulheres, que convocam ativistas e pessoas sensíveis ao caso para se reunir na frente do fórum para um ato público por justiça para Elitânia e outras mulheres negras vítimas da violência e do feminicídio, que agora acontecerá também no dia 31, às 8h.
Maria Leticia Ferreira, advogada da Tamo Juntas, organização que faz a assistência de acusação junto ao Ministério Público no caso, pontua que mais um adiamento “causa indignação em razão do longo tempo desde o crime, da revitimização imposta aos familiares, além da necessidade de intimar novamente todos os jurados e testemunhas”.