Nesta quinta-feira (04), a Câmara da Cachoeira promoveu a Audiência Pública para revitalização do Estaleiro Enseada do Paraguaçu e reabertura do canteiro de São Roque. O evento contou com diversas representações da sociedade civil organizada, órgãos, instituições e sindicatos relacionados a pauta.

O presidente Laelson de Roxo, na abertura da audiência, destacou a importância da discussão na Casa Legislativa, já que a revitalização do Estaleiro poderá gerar muitas oportunidades de emprego e renda, desenvolvimento dos municípios, mas também trazer impactos significativos na região.

Em seguida, o Coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, fez uma apresentação esclarecedora sobre as mudanças na política de conteúdo local e os efeitos para o setor naval brasileiro, apresentando dados e números importantes sobre o Estaleiro, além das iniciativas para retomada das atividades.

Leia Mais: Cachoeira: Câmara de Vereadores promove Audiência Pública sobre revitalização da Enseada do Paraguaçu e reabertura do canteiro de São Roque do Paraguaçu

Participando da plenária, o representante do CREA-BA, Leonardo Cotrim, o Vice-presidente da CUT-BA, Leocimar Machado, o vereador do município de São Félix, Eliton Lafite, o presidente da Associação Quilombola de Santiago do Iguape, Edson Falcão e o presidente da TRANSPETRO, Sérgio Bacci, fizeram considerações importantes sobre a temática.

Trazendo uma notícia animadora, o presidente da TRANSPETRO anunciou a confirmação de uma demanda para construção de 400 barcaças de apoio pelo Estaleiro Enseada, com período de início ainda a definir.

Os vereadores Cristiano Alves, Angélica Sapucaia, Adriana Silva e José Luiz também aproveitaram o momento de falas e trouxeram suas contribuições, além de questionamentos significativos.

Logo após a fala dos representantes, o público pôde fazer colocações e perguntas em blocos, que foram prontamente respondidas pelos componentes da plenária.

Entre os encaminhamentos, foram sugeridos o agendamento de uma nova audiência pública, desta vez na Bacia e Vale do Iguape, e a criação de comitês para que o tema continue a ser discutido e trabalhado com a participação ativa dos municípios da região.